Ao tentar identificar as motivações do doador por meio de respostas estimuladas, há um diferença interessante em relação às respostas espontâneas (gráfico anterior).
O motivo ‘porque tenho pena dos menos favorecidos’, que ocupa o primeiro lugar na resposta espontânea, cai para a nona posição, cedendo espaço para razões mais focadas no próprio doador e em seu papel como cidadão.
‘Porque me faz bem’ e ‘Porque ajuda meu desenvolvimento como pessoa’ são consideradas explicações importantes, reforçando a noção de que doar faz bem para o doador.
‘Porque acredito que todos precisamos participar da solução dos problemas’, ‘Porque quero dar exemplo’ e ‘Porque quero retribuir à sociedade’ são motivações que demonstram a relevância do viés cidadão da doação.
Ao comparar esses resultados com os da Pesquisa Doação Brasil 2015, percebe-se que quase todas as motivações ganharam relevância ao longo dos últimos cinco anos, com destaque para a confiança na organização beneficiada (19 pontos percentuais) e para a sensibilidade em relação à causa (17 pontos percentuais).