Resultados

O governo voltou a ocupar o primeiro lugar como responsável pela solução dos problemas socioambientais. Mas o aumento de responsabilidade não foi só para o governo, também se ampliou para a própria população e para as empresas, ao contrário do que ocorreu com as instituições sociais, que se mantiveram no patamar da pesquisa anterior.

Depois de uma melhora significativa da opinião da população sobre as organizações da  sociedade civil, registrada na pesquisa de 2020, o novo levantamento mostra um retrocesso considerável em 2022, sendo que os maiores recuos surgiram nas questões relativas à confiança.

Na afirmação “As ONGs deixam claro o que fazem com os recursos que aplicam”, houve uma queda de 14 pontos percentuais na concordância. E na afirmação “A maior parte das ONGs é confiável” o recuo foi de 10 pontos percentuais.

De um modo geral, todas as opiniões positivas sobre as organizações da sociedade civil receberam menos apoio em 2022. Importante notar, entretanto, que não voltamos ao patamar identificado em 2015 e que será necessário acompanhar a evolução desses números.

A piora na imagem das organizações da sociedade civil não se aplica, entretanto, à opinião sobre o ato da doação. O nível de concordância com as afirmações permanece bastante estável. Destaca-se apenas a ideia de que as instituições que pedem doações insistem demais, cuja concordância aumentou 7 pontos percentuais.

O gráfico mostra que 84% dos brasileiros prestam atenção às boas práticas sociais das empresas, porém, apenas 44% admitem que isso influencia suas escolhas de compra.

Aviso: este gráfico não apresenta comparativo com as pesquisas anteriores porque a pergunta foi feita, pela primeira vez, em 2022.

A Pesquisa constatou que os brasileiros tendem muito mais a punir uma marca ou empresa que
praticou atos inadequados do que premiar aquelas que apoiam causas sociais. O gráfico mostra que 85% da população está atenta a más condutas das empresas e que mais da metade (58%) levam esse ponto em consideração sempre que fazem uma escolha de compra.

Aviso: este gráfico não apresenta comparativo com as pesquisas anteriores porque a pergunta foi feita, pela primeira vez, em 2022.

Os brasileiros tendem muito mais a punir uma marca ou empresa que
praticou atos inadequados do que premiar aquelas que apoiam causas sociais.

Enquanto menos da metade (44%) leva em consideração as boas ações das empresas na hora de fazer suas escolhas de consumo, mas de três quartos (77%) declaram levar em conta a má reputação das empresas.

Aviso: estes gráficos não apresentam comparativo com as pesquisas anteriores porque as perguntas foram feitas, pela primeira vez, em 2022.